Quais dados precisam de mais cuidados na Jornada de Segurança?
Fato é que há, sim, uma diferença nos tipos de dados e a prioridade nos processos de proteção que devem ser adotados. Por isso, é fundamental entender quais são aqueles que demandam maior atenção.
O especialista em cibersegurança dá um exemplo de um deles: “dados sobre sensores de segurança e seus processos relacionados, como no
Microsoft 365, permitem detectar comportamentos anômalos dos usuários. A partir disso, é possível traçar um plano de avaliação e resposta a um possível incidente”.
Mas
o que caracterizaria um comportamento estranho? Mário Gama explica: “um usuário da rede faz login a partir do escritório do Brasil e, menos de cinco minutos depois, inicia uma sessão no ERP a partir de um país desconhecido, na Ásia, onde não há operação da empresa. Seria impossível o profissional fazer a viagem e estar em outro continente em apenas cinco minutos”.
Nesse caso, a
Jornada de Segurança permite não só identificar esse tipo de comportamento estranho, mas também adotar todas as ações de proteção e resposta ao incidente, impedindo que um cibercriminoso tenha acesso aos dados presentes no ERP — por exemplo, revogando a credencial de acesso imediatamente.
Algumas empresas demandam maior atenção, devido ao seu segmento. Por exemplo, os dados do setor bancário tendem a precisar de proteções específicas, pois a extensão dos danos, em caso de ocorrência,
pode ser altamente grave.