Dicas práticas de migração para nuvem

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Equipe de Redação
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Fazer a migração para nuvem é um processo natural ao adotar a digitalização em um negócio. Com o armazenamento digital, é muito mais fácil acessar um documento, oferecer mais segurança contra acessos não permitidos e organizar os arquivos.

O processo, no entanto, precisa ser bem estruturado para garantir que a organização tenha a melhor experiência. Com um planejamento eficiente e atenção às boas práticas digitais, é possível evitar perdas e aumentar os benefícios de usar a tecnologia.

Neste artigo, confira os principais passos para fazer a migração dos arquivos para nuvem em seu negócio!

Os 7 Rs da migração para a nuvem

Com o objetivo de encontrar as melhores abordagens para fazer a migração para nuvem, foi criado o conceito dos 7 Rs pelos quais todo negócio precisa passar para garantir um processo tranquilo.

A seguir, confira as principais estratégias de migração para o uso de software em nuvem!

1. Rehost

O método de rehost, que pode ser traduzido como rehospedagem, é conhecido também como “lift-and-shift”. Esse é um processo no qual existe a realocação da infraestrutura que um negócio usa.

A ideia é passar a estrutura para outro provedor, mas sem modificar os recursos e as configurações já existentes. Na prática, trata-se de utilizar os mesmos métodos de organização e armazenamento. Porém, com a aplicação da computação em nuvem.

2. Replatform

A estratégia de replatform é chamada também de “lift-tinker-and-shift” e se trata da continuação da primeira. Nesse caso, além de reaproveitar a infraestrutura de armazenamento durante o processo de migração, é feita uma otimização na organização.

O objetivo é garantir que haja benefícios na transição para o modelo em nuvem. Contudo, ao manter um padrão já conhecido, a adaptação à nova infraestrutura se torna mais fácil, rápida e intuitiva.

Em outras palavras, não há mudanças na arquitetura principal e nos recursos escolhidos, mas há a melhoria da aplicação. Por exemplo, a transição de determinada plataforma para um software com provedores que utilizam a computação em nuvem.

3. Repurchase

Conhecido também como “drop-and-shop”, o método repurchase tem como objetivo estimular uma nova compra para organizar a infraestrutura, otimizá-la e garantir o sucesso da migração para a nuvem.

Nesse caso, existe a possibilidade de aquisição de uma nova solução que vá atender às necessidades que a atual não consegue. Desse modo, é possível garantir a realização de tarefas de otimização, ágeis e eficientes.

4. Rearchitect

A estratégia rearchitect pode ser entendida como a reestruturação da arquitetura da aplicação. Aqui, a ideia é utilizar funcionalidades que vêm da nuvem para estimular a inovação, a escalabilidade, a eficiência, a agilidade e o desempenho dos processos.

Assim, é possível substituir arquiteturas tradicionais de armazenamento para uma plataforma mais inovadora e com funções que não existem ou que seriam difíceis de utilizar com os recursos antigos.

5. Retire

Na estratégia de retire, a proposta é colocar de lado as aplicações que não têm mais usabilidade na rotina do negócio. Em toda infraestrutura podem existir algumas ferramentas ou funções que não são mais utilizadas e, portanto, não são necessárias na migração. Sendo assim, é possível aposentá-las sem ter algum efeito negativo no negócio.

Na realidade, o retire permite cortar gastos e otimizar os processos, ganhando em agilidade, precisão, produtividade e eficiência. Afinal, ele possibilita desenvolver uma nova versão da infraestrutura mais adequada para as necessidades do seu negócio, evitando o consumo de recursos desnecessários.

6. Retain

Da mesma maneira que se pode deixar de lado algumas funções que não são mais úteis, é possível manter aplicativos, ferramentas e demais tecnologias em seu ambiente de origem. O retain não sugere a retirada de algumas aplicações nem a migração. O objetivo é deixá-las como estão.

Isso porque nem todas as aplicações precisam ser migradas. Esse é o caso de renovações contratuais ou tecnologias que já estão com prazo para o fim da vida útil.

7. Relocate

Nem todos os casos exigem uma migração com a construção do zero de uma nova estrutura. Existe também a possibilidade de realocar a infraestrutura já existente para o ambiente em nuvem. É isso que sugere a estratégia realocate.

Tecnologias de virtualização de sistemas operacionais podem favorecer esse processo. Dessa forma, a migração é mais prática e causa menos impactos na rotina de trabalho.

As dicas para realizar a migração para nuvem

Tendo em vista as estratégias de 7 Rs para uma boa migração de nuvem, é possível estruturar um planejamento eficiente a partir de passos adaptados à realidade do seu negócio. A seguir, confira algumas dicas para encontrar a melhor maneira de fazer a migração para computação em nuvem em sua empresa!

Verifique a infraestrutura da empresa

O primeiro passo é conhecer o estado atual da sua empresa. Verificar a infraestrutura, as aplicações que são úteis, as que não são mais necessárias e o desempenho dos aplicativos vai ajudar na estruturação da migração.

Crie um cronograma

Como visto, não é necessário fazer a transição repentina. É possível se preparar para, gradualmente, utilizar os recursos em nuvem no negócio. Para isso, um cronograma ajuda a executar o plano de ação e a direcionar as equipes.

Conte com boas soluções

A qualidade das soluções escolhidas para utilizar em seu negócio faz toda a diferença. Afinal, é possível receber um bom suporte para quaisquer imprevistos, ter um servidor mais estável, contar com orientações adequadas sobre o uso e garantir uma boa adaptação dos sistemas à rotina da empresa.

Tenha ajuda de uma consultoria

Para tirar as dúvidas e trazer mais confiança para esse processo de digitalização e modernização, é uma excelente estratégia ter o apoio de uma consultoria. Uma visão profissional e especializada sobre o tema vai oferecer os melhores insights para que a migração seja um sucesso.

O importante mesmo é saber que a migração para nuvem vai gerar uma série de impactos positivos para o negócio. Desde redução de custos até otimização da rotina de trabalho podem ser obtidas com essa tecnologia, o que só favorece os ganhos, a cibersegurança e o crescimento sustentável da empresa.

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